sábado, 30 de dezembro de 2023

ALTINHA 2Mϟ2X feat PXE x BC - 6ª TEMPORADA!








"Dois irmãos se reencontram na vida adulta, para realizar um sonho de criança - ficar

rico jogando bola - em praias paradisíacas do Rio de Janeiro. Isso não quer dizer que seja fácil!"

11 capítulos

Duração: aprox. 1h 05 min
Direção: PXE e BC / Brasil 2023

file under: ALTINHA 2Mϟ2X / ALTINHA / WEBSERIE /  ESPORTES DE AÇÃO / RIO DE JANEIRO


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

ALTINHA MUSIC É NOSSO!

 

GUAPURUVU ATOMICO. Dois imãos que sempre tiveram a música em suas vidas. Um nasceu meses antes de Woodstock e o outro, veio ao mundo no ano de lançamento do mítico LP "A tábua de esmeraldas", de Jorge Benjor. Marcos conheceu Ipanema no início dos anos 80, quando o topless era moda. Marcio ficou mais íntimo nos anos 90, já morando na Zona Sul.

2005. Os dois irmãos se encontram novamente e seus caminhos apontam para Ipanema. Ali no Coqueirão montaram seu "escritório" onde realizaram projetos ecológicos, artísticos e cientìficos. Quando já tinham feito tudo, entraram de cabeça na altinha, que já conheciam de outras épocas como "controle".

Evoluíram em poucos anos, dando origem a primeira web-série de altinha do mundo. Seguiram com a mesma fórmula por 3 anos, utilizando músicas de artistas convidados nas aberturas. No quarto ano, decidiram inovar criando a própria trilha sonora com beats, uma escaleta, um prato Zildjian rachado e alguns instrumentos improvisados.

2016. Pausa por um ano até voltarem para a 5ª temporada, sob o nome de ALTINHA 20 ϟ 20 e uma nova trilha sonora, com todos os instrumentos que tinham direito: guitarra, teclados, trompete, trombone, sax e percussão. Quando os 16 episódios de ALTINHA 20 ϟ 20 acabaram, continuaram tocando e gravando novos sons que mais pra frente, dariam origem ao Ep Altinha Music.

Isto é só o começo. Aperte o play e divirta-se!




Confira outras capas com PXE e Botocarioca, os mais radicais da altinha!


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Bolas perdidas e outras "joselitagens"...112

Encomendei minha primeira prancha em 95. Como surfava direto em Saquarema, peguei uma 6´4´´ da Spirit, shapeada pelo Dardal, fininha, o bicho. Ficou pronta num sábado e depois de passar na River pra buscar, fui direto pro Arpex. O mar estava pequeno, razoavelmente cheio, mas nada que atrapalhasse a estréia. Entrei na água, já desci uma onda. Um moleque dropava enquanto eu voltava remando e como estava muito em cima, a prancha foi jogada pro alto mas veio na minha direção, só dando tempo de afundar. Quando voltei à tona, virei minha prancha rezando pra estar inteira e avistei um rasgo perto da borda. Pedi ao moleque pra sair da água e voltamos à loja, pra agilizar o conserto e depois de uma semana, já estava fazendo minha primeira session em Saquá.

PXE, CF. 97/98?

Alguns sábados depois no mesmo ano, fui surfar na Barra com dois amigos da faculdade. Chegamos cedo e encontramos altas ondas num pico praticamente vazio. Tava me dando bem, aproveitando aquela condição rara. Voltando pro outside, passei diante do Daniel, um dos amigos mais “joselitos” de todos os tempos, que começou a remar. Podia perceber que eu me encontrava no caminho dele e qualquer surfista em sã consciência nunca droparia aquela onda, já que a probabilidade de me atropelar seria grande. Só tive tempo de dizer “vai não, vai não!” e ver o moleque dropando, pra "vacar" praticamente em cima de mim. Senti um tranco na prancha, os estrepes se enrolaram e voltamos à tona. Quando comecei a remar, fui tocando levemente o fundo da prancha torcendo pra não encontrar nada, mas acabei achando o rastro deixados pela quilhas, de uma borda à outra. Saí muito bolado da água e ainda tentei fazer uns remendos com parafina pra aproveitar as boas ondas do dia, mas não deu certo e o jeito foi ficar na areia.

Daniel e PXE. Laboratório de fotografia da EBA. Fundão. 97/98.

Vinte anos depois, curtindo uma prainha no inverno carioca, avisto um trio e começo a primeira altinha do dia. Já havia jogado com todos anteriormente e sabia que tinha jogo ali, apesar das infinitas tentativas de levantar a bola durante uns 30 minutos. Um quinto elemento chegou e foi a deixa pra eu mergulhar e me dirigir a outra roda, onde só haviam 3. O ritmo era frenético e rendeu até que o primeiro saiu, mas continuamos enquanto o dono da bola não chegava. Outro amigo apareceu com uma Mikasa estalando de nova e na sequência, acertei 2 helicópteros (34 completos até agora). Ficamos em 3 de novo, mas já exausto, abandonei o jogo em direção à água. Quando voltava do mergulho, senti uma porrada forte na cabeça, mais precisamente em cima do ouvido esquerdo, que se dissipou. Acho que vi estrelas e numa fração de segundos, pensei em desabar na areia. Desisti da idéia e vi a uns 10 metros, o moleque que tinha lançado a bola e seu amigo bem perto, pedindo milhares de desculpas. Voltei correndo pra água, como se nada tivesse acontecido.

Saiu um helicóptero no 112, mas a bola só raspou na mão do amigo

 O jogo está cada vez mais rápido e radical, e quanto mais atento estamos, aumentamos a possibilidade de dar continuidade a jogadas impossíveis, mas ainda não evoluímos a ponto de interceptar bolas que não vemos. Um fato desses ocorre muuuuito de vez em quando e normalmente, os próprios jogadores de altinha são atingidos ou servem de tabela, cabeceando/devolvendo a bola sem saber. É claro que também sobra bola (ou areia) pros banhistas em situações que realmente fogem do controle, mas ainda assim, os riscos são mínimos.

 
 O 113 termina com meu "killercóptero"

Surfei direto de 92 a 2004 e apesar dos incidentes citados acima, nunca coloquei a vida de ninguém em risco. Durante os 28 anos de skate, não lembro de ter acertado uma canela ou qualquer parte do corpo que não fosse do meu. Voltei a jogar altinha em 2008 e infelizmente acertei um ou outro sem gravidade, algo que já deve ter acontecido a qualquer um que jogue em Ipanema. O lance mais "violento" de todos ocorreu no verão passado, quando mandei um helicóptero que resultou numa bola espirrada no jogador mais próximo, a pouquíssimos metros de distância. Apesar da velocidade e força alcançadas, a recuperação dele foi imediata. Só não deu pra escapar das risadas dos amigos!



domingo, 27 de julho de 2014

O Sol vai voltar...110


Todo dia de Sol parece o mesmo no Rio de Janeiro. Lá da ponta esquerda de Ipanema, estica-se a massa de gente pela areia, mas o crowd real é sempre no posto 9. O Coqueirão é referência na altinha e as bolas  já estão no ar desde cedo, como nos velhos tempos, antes do decreto (que proibia a prática do esporte próximo à água antes das 17h). O tal “bom senso” demorou pra chegar mas veio antes da Copa, que finalmente passou e parece ter sido um sucesso, mesmo com a pior derrota do Brasil (em toda história) e o 4º lugar em casa. A parte boa disso tudo foi ver a Argentina perdendo no Maracanã, para a tristeza de "los hermanos" que invadiram o Rio de Janeiro em peso, mas ralaram cedo. Deus é brasileiro! Que venham as argentinas da próxima vez!

Botocarioca executando um helicóptero num dia lindo de inverno.
Mais uma foto do fera Filipe Costa!

Os dias frios costumam ser parecidos por aqui também. As ruas estão vazias, comparadas aos dias de calor. Comprar qualquer coisa nos mercadinhos do bairro por exemplo, costuma ser uma lenda mas não no Rio com cara de Sampa desta sexta-feira (sábado e domingo), onde você vê um ou outro andando de moletom/bermuda/chinelo na chuva.

De qualquer maneira, esses dias também tem seu valor. É quando a gente descansa do treino frenético que se estende pelos dias de Sol, que costuma ser ainda mais puxado no verão. Dos 38 dias filmados em 2014, 18 foram só em janeiro.


cap.110 - o 2ºdia do ano

 
 cap.111 - na velocidade normal

Em pleno inverno, o Sol tem dado as caras, proporcionando temperaturas agradáveis e dias lindos. Como já passamos da metade do ano, resta iniciar a contagem para o próximo verão e a quarta temporada de Ipanema Allteen. Os filmes do verão passado ainda são bastante atuais, mas o jogo que tá rolando agora na areia, promete emoções ainda mais fortes para 2015.

Por enquanto, só chove lá fora....

sábado, 12 de julho de 2014

Evoluindo com a altinha...107


Comecei a jogar bola por volta dos 4 anos. A primeira e mais nítida lembrança foi um gol a gol contra meu irmão, no corredor lateral do nosso prédio que dava de frente pras salinas, em São Pedro da Aldeia. Estava de chinelo e num chute errado, decepei a “tampa” do dedão (só quem passou por isso sabe do que estou falando), sangrou um bocado, mas deu tudo certo no final.

SPA, 1978.

Acabei lembrando também dos “últimos dias”, com um carrinho errado na tentativa de salvar a bola na lateral (um barranco, na verdade) e a repetição do mesmo movimento, que acabou numa torção do braço esquerdo seguido de gesso, mas felizmente não atrapalhou minha ida à Unijovem, um festival voltado para molecada, realizado no Riocentro em 1986. Pela primeira vez, vi um halfpipe de perto e vibrei com as manobras de Sergio Negão, Salada, Tioliba entre outros. Saí de lá com o gesso todo assinado, decidido a andar de skate e logo ganhei um Bandeirantes clássico, prematuramente aposentado pelo meu primo.

Continuei jogando bola, mas a atenção total era pro skate e logo peguei um modelo maior da Bandeirantes, que virou febre na rua. A febre passou e eu continuei, adquirindo um skate “profissional”. Comprei com meu pai numa dessas lojas multimarcas do Norteshopping e no domingo seguinte, voltei lá pra estreiar.

Judo-air. 1989

Mellanchollie. 1997

Das manobras da época, mais pausadas e basicamente feitas com as mãos (boneless, inverts), evoluí junto com o esporte - aos olllies, shove-its e flips, (deslizando) corrimãos além do switchstance (andando na base contrária) que permance até os dias atuais -  completando uma saga de mais de 10 anos seguidos dedicados ao street.

Kick-flip 360. 1997

Montei meu escritório na praia de Ipanema em 2006 e por um bom tempo, fiquei apenas olhando as centenas de bolas voando no ar. Em dezembro de 2008, voltei a jogar, com os amigos da praia. No começo, era só um "novato" com muita energia pra não deixar a bola cair. Em pouquíssimo tempo, já voava nas primeiras bicicletas e chilenas (sem experiência prévia), moleza perto dos anos de ralação no asfalto. Infelizmente, voar incomodava alguns, já que a precisão não era total e por vezes, a bola caía. Diferente do skate, precisava da compreensão de todos se quisesse radicalizar. Aprendi o básico, que muitos consideravam como o “jogo” e fui percebendo a evolução do esporte, tanto nas manobras quanto na movimentação.

PXE x Botocarioca. Maio 2009. Ao som de Mat Mc Hugh

Há tempos não andava de base trocada no skate e agora, parece mais normal do que antes, pois com a altinha, estimulei bastante o uso da perna esquerda (sou goofie, uso a direita na frente do skate e chuto 99% das bolas com ela). É lógico que o aprendizado fluiu na intenção de dar as mesmas oportunidades pras duas, diferente daqueles que costumam dizer que “a outra perna não existe”. Como assim? Realmente não dá pra entender a “paralisia” de uma perna que está lá e pode salvar o jogo, mas não se move porque o jogador aceita a condição de ser assim ou assado, pra sempre. Isso me faz lembrar daqueles que vão pra um show mas não dançam...

PXE x Botocarioca. Dez. 2011. Ao som de Mundo Livre S.A.
 
O futebol cresceu muito como espetáculo, mas não parece ter mudado na forma de jogar desde sua invenção e isso foi levado pra altinha. Se há algum tempo eu era apenas mais um replicando o clássico pra agradar aos mais tradicionais, hoje sou um dos que puxam os limites do esporte e enchem os olhos de quem passa na praia. E o que faço na areia, se reflete na minha vida, porque viver sem evoluir é o mesmo que não viver.


Cap. 107: bicicleta na medida (2:15s) + letra voadora? (3:03s)


PS: se a seleção canarinho conhecesse a altinha de Ipanema, o hexa teria saído em 2014.

Todo mundo é capaz de dançar!

Sweet Honey - Slightly Stoopid

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Nós somos o futuro!...105

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2014. Feriado de Corpus Christi. Com chuva, que por aqui também quer dizer, todo mundo em casa, inclusive eu, fechando mais um capítulo de Ipanema ALLTEEN do verão passado. Apesar de não estar acompanhando, sei que a Copa continua, com o Brasil quase classificado para a segunda fase, esperando um jogo com o já eliminado Camarões. A Espanha também rodou e alguns chilenos sem ingresso, tentaram entrar no Maracanã na marra e já foram convidados a se retirar do país (dessa vez, a baderna não ficou por conta dos “vândalos”).

Coincidência ou não, a Holanda ficou hospedada logo ali no Posto 9, a Amsterdam carioca,
onde estive nos últimos dias, mesmo com todas as nuvens, já que isso não faz muita diferença pra quem joga altinha. Não sei se já falei antes, mas o que mantém a bola no ar é a energia, independente da qualidade dos jogadores. É lógico que aqueles que jogam futebol ou futevôlei, tem mais chance de fazer um jogo melhor, mas isso não é uma regra.

Cap. 105: jogo pesado, só a nata!


Várias altinhas aparentemente redondas já vem formadas antes mesmo de entrar na areia, já que muita gente costuma se ver além da praia. Essa galera que joga sempre junto, acostuma-se, já sabe onde fulano vai botar a bola, quando vai bater e às vezes, repetem os mesmos erros. Essa harmonia só costuma ser quebrada com a chegada de um desconhecido, quando se vê claramente, bons jogadores fazendo corpo mole.

Diante de uma altinha vaga (com menos de 4 pessoas), entro com o único objetivo de somar, me testar e evoluir e tenho visto todo tipo de recepção, das boas às mais estranhas, pelo simples fato de ser/trazer o novo, algo que alguns humanos costumam temer.

 Jay Adams

Quem tá plantado no chão, não faz questão de entender e implica com os que voam. Isso lembra os primórdios do skateboard, quando Stacy Peralta, Tony Alva e Jay Adams ( Zephyr Team), muito à frente de seu tempo, elevaram o nível do esporte com suas irreverentes manobras nos campeonatos, e continuaram elevando ao desbravar as piscinas californianas, o que deu origem ao vertical e hoje se desdobra em modalidades super inovadoras como a Mega Rampa, cria do brasileiro Bob Burnquist.

 Mega Rampa: Danny Way cruzando a Muralha da China

Diferente do skate, o futebol mantém-se tradicional e mesmo sem acompanhar um jogo ou campeonato sequer, tenho a impressão que os resultados também não mudam. As últimas “novidades” como a bicicleta e a chilena, respectivamente executadas por Leônidas da Silva (1932) e Arsenio Erico (1934), raras nos jogos, tornam-se cada vez mais comuns na areia.

Higuita...abusado!

Quando eu digo “comuns” não falo de centenas de pessoas, mas de uma meia-dúzia de gatos pingados que conseguem executar, enquanto o helicóptero, ainda parece um truque mutante que provavelmente vai demorar pra chegar aos campos. Em 2014, nós somos o futuro!

Chilena em Ipanema. Botocarioca por Filipe Costa

PS: qualquer flamenguista entendeu porque o Brasil empatou com o México.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Copa da Altinha...104


Faltam 7 dias para a próxima Copa do Mundo. E 64 anos depois, o Brasil é a sede pela segunda vez, mesmo com todas as manifestações que a antecederam. O que era pra ser um motivo de orgulho – afinal a Copa é o maior evento futebolístico do planeta -  traz um pouco de desconforto ao povo brasileiro, que ganhou muitos estádios, mas continua sofrendo nas filas dos hospitais (além de outros perrengues).

Deixando essa história triste de lado, nessa época, os anúncios não falam de outro assunto, sempre repetindo aquelas imagens clichês de seleção e torcedores, num clima de ansiedade, esperança, já ganhou e tudo mais. Lembrando que o primeiro jogo (Brasil x Croácia) cai no dia 12 de junho, existe a possibilidade de vermos a dupla “Copa x Dia dos Namorados” emplacar na propaganda brasileira.

Nas favelas dos 4 cantos do Brasil ou em qualquer pelada de bairro, a molecada entra em campo personificando o seu jogador favorito entre os 11 que representarão a seleção canarinho. Eu sei disso porque tudo se repete, de uma forma diferente, já que o moleque um dia comemorou seu gol como um Pelé, Zico, Romário, Ronaldo e hoje comemora gritando como se fosse o Neymar.
Obviamente, todo mundo quer ser atacante.

 
 PELÉ
 
 
 ZICO

Esse fenômeno não acontece no Posto 9, onde somos todos diferentes mas cada um é quem é, com o único objetivo de manter a bola no ar. Apesar de ser algo que existe desde que bola é bola, a altinha se mostra às câmeras do mundo todo como parte da cultura carioca, um esporte novo que desafia a gravidade à beira- mar, cercado de um cenário sugestivo que não se vê por aí.

O jogo tá cada ficando cada vez mais doido.
Melhor sequência: 1:06s

É difícil de acreditar que um povo festeiro como o nosso, não vá aproveitar uma festa tão importante realizada no “próprio quintal”. As reclamações não param mas esse bafafá de “não vai ter Copa”, pelo que ouvi, é mais medo da repetição do vexame de 1950 do que as velhas reivindicações populares.

Independente de qualquer resultado, a altinha não vai parar de evoluir.
A tendência é que o bagulho fique cada vez mais doido!

 O CAP. 100 é lendário! 2:07s de bola no ar, a altinha mais radical de todos os tempos!

PS: como toda regra tem uma exceção, ouvi alguém dizer que era o "Neymar da altinha". Antes de fechar esse post, cheguei na praia e fui presenteado com essa foto do Filipe Costa, fera na fotografia e na altinha!

O poder do HOJE!